
Tribunal Superior do Trabalho reconhece vínculo de emprego entre Uber e motoristas
Decisão da 3ª turma do Tribunal Superior do Trabalho pode significar o início do fim do Uber no Brasil. A decisão reconhece o vínculo de emprego entre Uber e motoristas: quem presta serviço utilizando o aplicativo se enquadra como funcionário da empresa.
Dois dos três ministros da turma votaram a favor, mas o julgamento foi suspenso por pedido de vista.
o que querem os motoristas? Segundo Paulo Xavier Júnior, presidente da Frente de Apoio Nacional dos Motoristas Autônomos (Fanma), 99% dos autônomos “não querem CLT”, não têm interesse em ter um vínculo empregatício.
O presidente da frente de motoristas também mencionou durante a audiência pública em novembro último que, nos últimos sete anos, desde a chegada dos aplicativos no Brasil, os motoristas tiveram que aumentar a jornada de trabalho de 6 horas para 12 horas.
"Desde 2015, as plataformas não aumentaram nada, diminuíram nossos ganhos — antes, por uma corrida mínima, recebíamos R$ 7. Hoje, pela mesma corrida, em alguns lugares, recebemos R$ 4", acrescentou ele.
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